García, Alexandro
Uruguai, 1970 - 1997
O avistamento de um OVNI despoleta a criatividade de García, que nunca recebeu qualquer formação artística. As suas primeiras obras são realizadas com régua, marcadores, esferográficas e lápis sobre qualquer suporte à sua disposição (como o verso de um almanaque). A sua obra é próxima da arte mediúnica, uma vez que, e de acordo com o autor, este se assume como um instrumento de forças externas – «Eu sou um canal que absorve as mensagens do cosmos». Alexandro García revela, através de desenhos de grafismo meticuloso, as suas visões etéreas de cidades fantásticas, onde não existe gravidade. Estas cidades evocam a possibilidade de existência de um outro espaço, aberto às nossas projeções e à colonização de uma nova humanidade.